Ás vezes me agarro à memórias passadas... Mas elas são lisas, e minhas mãos escorregam facilmente. Então ato-me a outra, e outra e outra... Mergulhando num mar que não é mais meu... Sim, é meu, mas não me pertence mais. Só fazendo doer.
“... uma feridantiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva.” Caio Fernando Abreu, sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário